Sinto-me demasiado inocente. Tenho a alma demasiado pura para acreditar na maldade de outros. Quando oiço uma coisa feia, eu não quero ouvir, eu finjo que não ouvi. Tento encontrar uma explicação bonita e, talvez, irrealista para tudo. Faço muita força para pensar que as pessoas são más e fazem asneiras, que não se preocupam com os outros, que dizem mentiras e que magoam com a perfeita noção de que o fazem. Eu penso isso mas não sinto. E a seguir perdoo. Perdoo outra vez. E outra.
Quando perco uma verdade que tinha como certa sinto-te fria. Os sentimentos vão, a desconfiança vem, mas a inocência nunca muda. Essa confiança na bondade dos outros deixa-me quente, aconchegada. Talvez por isso não consiga fugir dela.

Pura alma porque é que és minha?! Um dia quero não confiar.
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Kisses *C*